Matéria para o jornal da escola
- Acho que ai está bom Gaspar, consegue me
ouvir direito?
- Sim Ammon, tudo tranquilo com
esse microfone, vamos ir instalar os outros agora?
- Acho que seria mais bacana a
gente dar uma explicada agora e ir gravando a gente colocando os microfones,
pra não ter o risco de perder nada.
- Concordo com a Apolinne – disse Ammon
– Você introduz a história e eu vou contando o resto dela pode ser Gaspar?
- Tranquilo, vamos lá pra fora
então a iluminação é melhor. – os 3 saíram em fila indiana até chegarem na
frente da entrada – Eu fico aqui mesmo, Ammon vai só mais um pouco pra trás com a câmera, acho que vai
da pra pegar eu e a entrada.
- Pronto, Apolinne vai um pouco
para o lado se não você vai aparecer – disse Ammon indicando o lado em que a
garota deveria ir – Certo, 3.....2........1......gravando!
- Olá eu me chamo Gaspar, estudo
na escola Stadt Auswahl , estou aqui no parque nacinal Saxon Switzerland junto
dos meus colegas Ammon e Apolinne, todos nós participamos do grupo de
jornalismo da nossa escola e estamos prestes a relatar uma descoberta nossa!
- Corta! – disse Ammon, abaixando
a câmera – certo o resto à gente pode explicar enquanto estamos andando lá
dentro, só precisamos decidir quem vai segurar a câmera.
-Eu seguro – disse Apolinne
pegando a câmera – afinal vocês vão ter que instalar os microfones não é.
- Ok, use a luz em uma potencia não
muito forte, deixe o microfone pra ruídos ligados e qualquer coisa memorize o
local da visão noturna – disse Ammon entregando a câmera pra ela – Todos tem
água, comida, giz, fitas e bateria extras nas mochilas?
- Sim capitão – disse Gaspar
fingindo ser um soldado – Cara relaxa, não vamos nos perder.
- Certou vou começar a rodar – disse Apolinne arrumando a câmera
– em 3.....2.....1....gravando.
- Estávamos andando por essas áreas
ontem à noite, eu e meu amigo Gaspar quando encontramos uma entrada que vocês
devem ter acabado de ver.
- Pela aparência da entrada e do
interior desse lugar, parece que é um daqueles antigos bunkers usado por Hitler
durante a Segunda guerra, não iremos revelar a localização exata da entrada por
que pode ser perigoso.
- Os bunkers eram conhecidos por
serem uma espécie de labirinto de tuneis, por isso estamos marcando as paredes
com um giz que brilha no escuro no caso de nos perdemos e ficarmos sem bateria,
repito o que Gaspar disse, poder ser muito perigoso e nós não recomendamos que
vocês tentem encontrar o bunker, muito menos entrar nele!
-Dito os sermões iniciais, vamos
ao que interessa – disse Gaspar – Agora são 7 horas da noite, resolvemos passar
a noite no local, por isso estamos montando uma espécie de “estrutura”
- Vamos instalar alguns microfones
no interior do bunker para captar qualquer evento paranormal que possa
acontecer – disse Ammon – como todos sabem, existem diversas lendas de experiências
feitas por cientistas dentro desses bunkers....
- ( tosse ) Desculpem – sussurrou Apolinne
*Microfone
1: (barulho de porta se fechando )
- Nós tomamos uma boa distância já
da entrada temos o “Microfone 1” lá e iremos colocar o “Microfone 2” aqui que
parece que era um dormitório – disse Gaspar – Pretendemos montar nossa base de
operações o mais infiltrado dentro do bunker possível.
- Alguém pode gravar depois? –
disse Apolinne – Meu braço ta doendo um pouco.
- Claro Apolinne, eu pego ela só me
deixa apertar bem aqui – disse Gaspar – Pronto, passa ela pra cá.
- Certo agora vamos continuar –
disse Ammon e os 3 saíram da sala aonde estavam colocando o microfone – Claro que
tivemos umas motivações a mais para vir fazer isso, claro um bunker abandonado
é algo muito bom por si só, mas há mais coisas.
- A mais ou menos 20 anos –
continuou Apolinne – começaram relatos de que pessoas que andavam por aqui
ouviam urros, barulhos de algo sendo destruído, risadas, choro de crianças e
algumas pessoas também dizem várias vezes terem vistos vultos de uma espécie de
pessoa só que um pouco menor que o normal.
- Também os cachorros e gatos das
pessoas que moravam perto começaram a desaparecer.
*Microfone 1: Silêncio
*Microfone
2: Silêncio
- Estamos aqui em uma espécie de
encruzilhada – disse Ammon – e é aqui que vamos colocar o terceiro microfone,
tem algumas placas indicando as salas, entre dois deles estão os laboratórios e
a sala de reuniões, vamos ir até o laboratório colocar o nosso ultimo microfone
e depois iremos montar a base na sala de reuniões.
- Os outros dois caminhos levam
aos dormitórios que foi por onde nós viemos – disse Apolinne – e o outro para o
Arsenal.
*Microfone 1: Chiados
*Microfone
2: Passos vagarosos e um respiração calma
- Estamos aqui no laboratório
agora, Ammon e Gaspar estão procurando o melhor lugar para colocar enquanto eu
estou dando uma conferida pelo lugar – ia falando Apolinne enquanto carregava a
câmera – Aparentemente é bem grande, tem um sala aqui com uma grande janela,
espera tem alguns cacos de vidro aqui no chão, acho que era alguma espécie de
sala de experiências, GALERA, VENHAM AQUI ACHO QUE ACHEI ALGO INTERESSANTE!
- O que foi? – perguntou Gaspar
animado – Wow cara, isso deveria ser um lugar aonde rolavam as experienciais,
tem até essa sala do lado para observações.
- É mas parece que algo não deu
muito certo, olhem esses vidros quebrados – disse Ammon se aproximando da
janela – Meu deus, não venham aqui, tem uns 3 esqueletos trucidados aqui e sangue
seco pra todo lado!
- A para com isso Ammon – disse Apolinne
– tu não vai conseguir assustar a gente e se os esqueletos estão trucidados
como tu sabe que são 3?
- Por que tem crânios – disse Gaspar num tom sério demais
olhando pelo janela quebrada ao lado de Ammon – Certo, vamos deixar o quarto
microfone aqui e vamos para a sala de reuniões.
*Microfone 1: Risada baixa
*Microfone 2: Silêncio
*Microfone
3: Passos
- Ok estamos aqui na sala de
reuniões já, a nossa câmera esta em um tripé no canto da mesa que aparenta ser
aonde ocorriam as reuniões – disse Gaspar – Optamos por deixar a câmera na
extremidade mais próxima da porta para podermos gravar algum som do corredor.
- Vamos ficar por aqui conferindo
o áudio dos microfones até as 6, depois vamos fazer uma ronda para pegar os
microfones e ir embora – disse Ammon- caso escutarmos algo estranho nos microfones,
iremos nos revezar para ir checar eles.
- Teremos sempre que ir checar um
de cada vez pois os outros dois precisam monitorar o equipamento – disse Apolinne
– e também monitorar a transmissão dos arquivos pra nuvem, tanto o áudio quanto
esse vídeo estão sendo armazenados no meu hd e na nuvem caso ocorra algo.
- Agora
são 2 horas da madrugada – disse Gaspar – iremos começar nossa vigia, qualquer
novidade voltaremos a gravar.
- Hmn agora são 15 pras 3 e
Apolinne ouviu passos no microfone 3 – disse Ammon – Separamos a ordem de
rondas por ordem alfabética, então e sou o primeiro a ir.
- Boa sorte – disse Gaspar
enquanto Ammon saia pela porta – devem ser só ratos!
- Gaspar, o que nós faremos se
tiver outras pessoas aqui? – disse Apolinne em tom preocupado – Digo pessoas “más”,
drogados, assassinos, psicopatas?
- Você viu a entrada, ninguém
entra aqui a anos, não se preocupe – disse Gaspar colocando uma mão no ombro
dela- ele já deve ter chegado lá no 3, abre o áudio ai no auto falante.
*Microfone
3: Aqui parece estar tudo tranquilo, repito parece estar tudo tranquilo, irei
ficar mais alguns minutos para ter certeza.
- Agora são 3 horas e 15 minutos e
o Ammon ainda não retornou, estamos preocupados, porém não podemos deixar todo o equipamento
sozinho e também não seria prudente eu deixar a Apolinne aqui sozinha cuidando
das coisas.
*Microfone 1:Porta batendo
*Microfone 2: Risada
*Microfone 4: Eu estou aqui no
laboratório, tem mais alguém aqui dentro, tranquem as portas e fiquem ai!
- Rápido, vira a mesa e me ajuda a
empurra ela até a porta – os dois viraram a mesa de lado e colocaram na frente
da porta e depois colocaram mais um armário de metal - Fique de olho nos microfones Apolinne!
- Meu deus nós não podemos deixar
ele lá sozinho Gaspar, ele pode estar em perigo e agora?
*Microfone 1,2 e 3: Passos rápidos
e risadas curtas!
-Meu deus, que merda a gente fez –
dizia Apolinne que já estava consumida pelo medo – por que a gente teve que vir
passar a noite aqui, que droga!
- Calma, calma. – disse Gaspar que
ainda mantinha a compostura – Agora a merda já foi feita, não adianta ficar hstérico
*Microfone 3: Barulho de tiros ao
fundo, risadas.............. Socorro, Gaspar, Apolinne me ajudem socorro!....
- Nós temos que ajudar ele Gaspar!
- Espere esta tudo em silêncio ele
parou de gritar. – ele foi se aproximando do computador atento a qualquer ruído
que pudesse ser emitido pelos microfones até que então.
*Microfone 2: Vocês serão os próximos!
– uma voz meio fina começou a repetir umas 5 vezes depois o silêncio voltou.
- Eu vou até o arsenal, pelo visto
deve ter algumas armas lá, você fica aqui vai ser mais seguro, assim que eu
sair você tranca a porta imediatamente e não abre pra mais ninguém a não ser
que seja eu! – disse Gaspar segurando Apolinne pelos dois ombros que agora já
estava se terminando em lágrimas – Ok Apolinne, OK?!
- O....k......ok – disse ela se
levantando, ele abriu a porta e foi, assim que ele saiu ela fechou rapidamente
e ficou atenta aos sons dos microfones.
*Microfone 1: Nós sabemos que você
está sozinha!
*Microfone
3: Passos de alguém correndo.............silêncio........risadas e tiros e
novamente um silêncio.
- Agora é 5 horas da manhã, depois
de ouvir os tiros e as risadas perto das 4 tudo ficou em silêncio, eu vou
esperar até as 7 hrs que foi quando marcamos para nossos colegas verificarem os
arquivos na nuvem e torcer para que esteja transmitindo e algum deles venham me
ajudar.
-APOLINNE! ABRE A PORTA, SOU EU
AMMON – ele batia forte na porta – ABRE A PORTA!
- Estou indo estou indo – ela tirou
tudo que estava na frente da porta e abriu, não havia ninguém lá, só a
escuridão ela ficou parada por um tempo em estado de choque sem saber o que
fazer, até que então ela ouviu as risadas e viu pequenos seres saindo da
escuridão, eles tinham aparência de crianças de 7,8 anos. Cercaram ela todos
com um olhar maligno no rosto e um sorriso de orelha a orelha, um deles foi se
aproximando dela e disse sorrindo:
- Vamos brincar!
H.
Cliché de uma forma interessante... As pequenas pausas no meio da narrativa para dizer o que acontecia nos microfones pôs um pouco de mistério, mesmo a história sendo previsível.
ResponderExcluirMuito bom!
Pera um dos personagens mudou de nome ou cortou um de 4 nome citafos Gaspar . Ammom . Apoline e Alberto kkkkk
ResponderExcluirCerto .... a idéia é muito boa porém tem alguns errinhos que quando percebidos o conto não é levado a sério por exemplo Apolinne diz ter um encontro na msm noite porém Gaspar diz que irão passar a noite . E a troca de nomes tbm num foi legal e o Alberto que houve entendes ? Pois reescreva e ficará melhor
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